Imissão de Posse: O que é, Quando Cabe e Como Funciona esse Processo na Prática

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Imissão de Posse: O que é, Quando Cabe e Como Funciona esse Processo na Prática

Imissão de Posse: O que é, Quando Cabe e Como Funciona esse Processo na Prática

Imissão de Posse: O que é, Quando Cabe e Como Funciona esse Processo na Prática

A imissão de posse é um tema que gera muitas dúvidas entre proprietários de imóveis, investidores e herdeiros que acabam enfrentando obstáculos na hora de exercer seus direitos sobre determinado bem. O processo, embora previsto em lei, pode se tornar complexo sem o devido acompanhamento jurídico.

Neste artigo, explicamos tudo o que você precisa saber sobre imissão de posse, como ela se diferencia de outras ações possessórias e por que contar com um advogado especializado pode ser decisivo para garantir seus direitos.


1. O que é imissão de posse e qual a diferença para a posse direta?

A imissão de posse é o procedimento jurídico que permite que o legítimo proprietário de um imóvel tome posse efetiva do bem, e ocorre quando o titular do domínio ainda não possui a posse física do imóvel, sendo necessário recorrer ao Judiciário para que possa ocupá-lo.

Já a posse direta refere-se à posse exercida por alguém que utiliza o imóvel diretamente, mesmo que não seja o proprietário. Ou seja, enquanto a imissão de posse busca entregar ao dono o direito de entrar e usar o imóvel, a posse direta pode estar nas mãos de terceiros, como inquilinos, comodatários ou mesmo ocupantes irregulares.


2. Qual a diferença entre imissão de posse, reintegração e manutenção de posse?

A imissão de posse é utilizada quando o proprietário nunca teve a posse do imóvel e precisa ser colocado nela pela Justiça. Isso acontece, por exemplo, após uma arrematação em leilão ou aquisição de imóvel em herança.

A reintegração de posse, por sua vez, busca restituir a posse ao legítimo possuidor que foi injustamente despojado. Já a manutenção de posse serve para preservar a posse de quem está sendo ameaçado de perdê-la. Ou seja, a imissão de posse inicia o exercício da posse, enquanto as outras a protegem ou a recuperam.


3. Quando cabe a ação de imissão de posse?

A ação de imissão de posse é cabível sempre que o titular do imóvel não conseguir, de forma voluntária, tomar a posse do bem. Um exemplo comum ocorre quando o comprador adquire um imóvel em leilão judicial, mas o antigo morador se recusa a desocupá-lo.

Também pode ser usada em situações envolvendo herdeiros, quando um deles impede os demais de exercerem seus direitos. Nessas circunstâncias, a imissão de posse se mostra indispensável para garantir que a propriedade possa ser utilizada conforme a vontade de seu verdadeiro dono.


4. Quais documentos são necessários para entrar com ação de imissão de posse?

Para propor a ação de imissão de posse, é fundamental reunir documentos que comprovem a titularidade do imóvel. Dentre os principais, destacam-se: escritura pública de compra e venda, matrícula atualizada do imóvel, contrato particular com firma reconhecida, decisão judicial (em caso de arrematação ou herança), entre outros.

Também é recomendável apresentar provas de que o atual ocupante não tem direito legítimo à posse ou se recusa a entregá-la voluntariamente. Isso contribui para demonstrar a necessidade da imissão de posse e facilitar a concessão de liminar.


5. Como funciona o processo de imissão de posse na prática?

O processo de imissão de posse é judicial e deve ser iniciado com uma petição inicial bem fundamentada, demonstrando o direito à posse. Após o ajuizamento, o juiz pode conceder uma liminar para que o autor seja imediatamente imitido na posse, especialmente quando há risco de danos ou prejuízos com a demora.

Caso a liminar não seja concedida de imediato, o processo segue para citação do réu, instrução e eventual julgamento. Se a sentença for favorável ao autor, será expedido mandado de imissão de posse, que deverá ser cumprido pelo oficial de justiça com apoio policial, se necessário.


6. Quanto tempo demora uma ação de imissão de posse?

O tempo de duração da ação de imissão de posse pode variar bastante, dependendo da complexidade do caso, da existência de defesa por parte do réu e da sobrecarga do Judiciário local. Em média, processos sem contestação podem ser resolvidos em 6 a 12 meses.

No entanto, quando há embargos, recursos ou necessidade de perícias, o tempo pode se estender. Por isso, é altamente recomendável buscar um advogado especializado, que poderá acelerar o trâmite com pedidos de liminar e estratégias jurídicas adequadas.


7. Preciso notificar o ocupante antes de entrar com a ação?

Embora não seja obrigatório, é altamente recomendável notificar o ocupante do imóvel antes de entrar com a ação de imissão de posse. A notificação extrajudicial pode demonstrar a boa-fé do proprietário e facilitar a concessão de liminar, uma vez que mostra que houve tentativa de resolução amigável.

Em alguns casos, a simples notificação pode fazer com que o ocupante desocupe o imóvel espontaneamente, evitando um processo judicial. Essa é mais uma razão para contar com um advogado que saiba conduzir a imissão de posse com a cautela e técnica necessárias.


8. Quem pode entrar com a ação de imissão de posse?

A ação de imissão de posse pode ser proposta por qualquer pessoa física ou jurídica que comprove ser legítima proprietária do imóvel, e isso inclui compradores, arrematantes em leilão, herdeiros e até mesmo empresas incorporadoras.

É importante que o autor da ação tenha em mãos documentos que comprovem seu direito de propriedade, pois a imissão de posse exige prova inequívoca da titularidade do bem.


9. Quais os riscos de não entrar com a ação de imissão de posse?

Deixar de propor a ação de imissão de posse pode gerar sérios prejuízos ao legítimo proprietário. Cabe ressaltar que o primeiro risco é o uso indevido do imóvel, sem que o dono tenha qualquer benefício sobre ele, e há risco de deterioração do bem e até mesmo de perda da posse por usucapião.

Em certos casos, a demora na adoção de medidas jurídicas pode ser interpretada como desinteresse, o que enfraquece os direitos do proprietário. Portanto, quanto antes for proposta a imissão de posse, maior a segurança jurídica e patrimonial envolvida.


10. Por que contar com um advogado especializado em imissão de posse faz toda a diferença?

A atuação de um advogado especializado em imissão de posse é essencial para garantir que o processo seja conduzido de forma estratégica, eficiente e com maior chance de êxito. Profissionais experientes sabem quais provas apresentar, como estruturar a petição e quais pedidos liminares formular.

Um especialista em direito imobiliário poderá avaliar os riscos do caso, tentar uma solução extrajudicial antes de recorrer ao Judiciário e representar o cliente em todas as fases do processo. Em um cenário tão técnico quanto o da imissão de posse, ter ao lado um advogado qualificado é um verdadeiro diferencial.


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Conteúdo desenvolvido pela equipe Luiz Gabriel de Andrade

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